All The Invisible Children
Direção: Mehdi Charef, Emir Kusturica, Spike Lee, Kátia Lund, Jordan Scott, Ridley Scott e Stefano Veneruso.
Gênero: Drama
Idioma original: Italiano
A perturbante história de Mehdi Charef, Tanza, retira o seu nome do herói do filme, um rapaz de 12 anos que se alista num exército de lutadores pela liberdade; o inspirado segmento de Emir Kusturica, Blue Gypsy, conta a comovente história de um jovem cigano; o poderoso filme de Spike Lee, Jesus Children of America, conta-nos a luta de uma adolescente de Brooklyn que descobre ser a filha seropositiva de um casal de toxicodependentes; a pungente contribuição de Katia Lund, intitulada Bilu & João, retrata um dia na vida de duas crianças com espírito de iniciativa, nas ruas de São Paulo; Jordan Scott e Ridley Scott co-dirigiram o hipnótico Jonathan, escrito por Jordan, descrevendo a vida de um repórter fotográfico, cuja desesperada necessidade de escapar ao seu tormento pessoal o permite regressar à sua infância; Stefano Veneruso co-escreveu e dirigiu Ciro, a história de um jovem a viver entre o crime e as brincadeiras próprias da sua idade, nos bairros pobres de Nápoles; e o tocante filme de John Woo, Song Song & Little Cat, segue o laço muito especial entre um órfão sem dinheiro e uma jovem rica mas, perturbada.
Assisti esse filme por recomendação de professores, fala não apenas da Infância. Mas sim, das várias Infâncias algumas felizes outras tristes. O filme me deixou além de emocionada, com uma questão na cabeça. O que se tem feito com a infância? Vejo que muitos dizem nostálgicos: "Como eu gostaria de voltar a infância". Mas ao olhar cada uma dessas histórias e pensar nas milhares de outras histórias como essa. Afinal é só dar um giro pelas ruas da cidade e vemos coisas semelhante. Pessoas são invísiveis e que não nos causam nenhuma comoção ao vê-las em situações deploráveis. Por que nos tornamos tão frios? Por que nos acostumamos a naturalizar a miséria, a desgraça entre outros. Alguém muito pomposo dirá: Mas o que poderemos fazer? Aí eu respondo com outra pergunta: Será que não temos nenhuma gota de responsabilidade pelo invisivel que se torna visível aos nossos olhos apenas quando se é dada visibilidade ao tema? Muito para se perguntar... Discutir...Por enquanto fico por aqui e depois volto!
Gênero: Drama
Idioma original: Italiano
A perturbante história de Mehdi Charef, Tanza, retira o seu nome do herói do filme, um rapaz de 12 anos que se alista num exército de lutadores pela liberdade; o inspirado segmento de Emir Kusturica, Blue Gypsy, conta a comovente história de um jovem cigano; o poderoso filme de Spike Lee, Jesus Children of America, conta-nos a luta de uma adolescente de Brooklyn que descobre ser a filha seropositiva de um casal de toxicodependentes; a pungente contribuição de Katia Lund, intitulada Bilu & João, retrata um dia na vida de duas crianças com espírito de iniciativa, nas ruas de São Paulo; Jordan Scott e Ridley Scott co-dirigiram o hipnótico Jonathan, escrito por Jordan, descrevendo a vida de um repórter fotográfico, cuja desesperada necessidade de escapar ao seu tormento pessoal o permite regressar à sua infância; Stefano Veneruso co-escreveu e dirigiu Ciro, a história de um jovem a viver entre o crime e as brincadeiras próprias da sua idade, nos bairros pobres de Nápoles; e o tocante filme de John Woo, Song Song & Little Cat, segue o laço muito especial entre um órfão sem dinheiro e uma jovem rica mas, perturbada.
Assisti esse filme por recomendação de professores, fala não apenas da Infância. Mas sim, das várias Infâncias algumas felizes outras tristes. O filme me deixou além de emocionada, com uma questão na cabeça. O que se tem feito com a infância? Vejo que muitos dizem nostálgicos: "Como eu gostaria de voltar a infância". Mas ao olhar cada uma dessas histórias e pensar nas milhares de outras histórias como essa. Afinal é só dar um giro pelas ruas da cidade e vemos coisas semelhante. Pessoas são invísiveis e que não nos causam nenhuma comoção ao vê-las em situações deploráveis. Por que nos tornamos tão frios? Por que nos acostumamos a naturalizar a miséria, a desgraça entre outros. Alguém muito pomposo dirá: Mas o que poderemos fazer? Aí eu respondo com outra pergunta: Será que não temos nenhuma gota de responsabilidade pelo invisivel que se torna visível aos nossos olhos apenas quando se é dada visibilidade ao tema? Muito para se perguntar... Discutir...Por enquanto fico por aqui e depois volto!